Tuesday, June 27, 2006

DEUS É ESPÍRITO

“Deus é espírito; e importa que os seus adorado-
res o adorem em espírito e em verdade (João 4.24)


Conhecer a Deus e a Jesus Cristo, a quem Ele enviou, é fundamental para ter a vida eterna (João 17.3). Este conhecimento, embora limitado, tem que ser o bastante para não alimentar conceitos indevidos e incongruentes sobre a natureza de Deus. Ele revelou-Se o suficiente para que saibamos o necessário.

A frase “Deus é espírito”, dita pelo Senhor, é parte da revelação sobre a natureza divina. Este conceito leva-nos a evitar e rejeitar idéias e atitudes indevidas, no que diz respeito à adoração que devemos ao Criador.

Primeiro, a tentativa de adorar olhando para algum ícone, figura ou qualquer objeto visível e palpável. O texto de Êxodo 20.4-6 é bem claro contra o uso de imagens.

Segundo, a tentativa de confinar o Deus eterno em algum espaço definido, como dentro de um templo ou algum local sagrado. A samaritana, no diálogo com Jesus, levantou uma velha polêmica que o povo dela tinha com os judeus. Estes não aceitavam que alguém pudesse adorar a Deus fora de Jerusalém. Os samaritanos, por sua vez, confinavam a adoração no monte Gerizim, o chamado monte da bênção, onde inclusive chegaram a edificar um templo. Assim, na adoração de judeus e samaritanos havia uma perpétua rivalidade.

O Senhor respondeu que “os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade”. O Deus eterno, que é espírito, busca adoradores. Mas, não quer aqueles que dependam de alguma imagem ou figura, de algo visível e palpável. Também não quer aqueles que sacralizem determinados espaços, onde só ali se sintam na Sua presença. O Deus que é espírito busca adoradores que sintam a Sua presença tanto na congregação, em culto solene, quanto em casa, no trabalho, na escola e no lazer.

“Sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus, por intermédio de Jesus Cristo”
(1 Pedro 2.5)

Monday, May 01, 2006

DEUS NOS ORDENA AMAR, PORQUE É AMOR

“E nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor, e aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus, nele” (1 João 4:16).
“Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5:8).

Deus nos ordena amar. A quem? Antes de tudo, em primeiríssimo lugar, a Ele, o próprio Deus: “amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração de toda a tua alma e de todo o teu entendimento”.

Em segundo lugar, a ordem é amar o próximo: “amarás ao teu próximo como a ti mesmo”.

Jesus deu ainda uma outra ordem de amar, a que chamou “novo mandamento”: “amai-vos uns aos outros, como eu vos amei”.

Analisemos. Cada uma dessas ordens visa um alvo definido. Primeiro, o próprio Deus. Em seguida, qualquer pessoa - os da família, os vizinhos, estranhos e até inimigos declarados - quem quer que necessite de nossos atos de misericórdia. Por fim, também pessoas, mas não qualquer uma – mas aquelas que fazem parte de nossa irmandade cristã, com quem compartilhamos a fé no Senhor, com quem congregamos. Que perfilam conosco no combate do bom combate.

É fácil perceber que cada alvo de amor tem um parâmetro especial. O amor a Deus tem que ser de todo o coração, de toda a alma e de todo o entendimento. O amor que alguém deve ao próximo deve ser como o amor que tem a si mesmo. O que quer de bom e o que não quer de mal para si é o parâmetro que rege todos os seus relacionamentos humanos. O amor aos irmãos, aos companheiros de luta nos labores do evangelho de Cristo, tem o parâmetro da própria vida, do modo que Ele recomendou: “como eu vos amei”. Ele nos amou, entregando a própria vida. É o viver dos irmãos para os outros irmãos e, se necessário, o morrer de um discípulo pelos demais condiscípulos.

Contudo, somos criaturas decaídas. Sabemos que obedecer com perfeição a todas essas ordens de amar é extremamente difícil, para não dizer impossível.

Só Deus sabe realmente amar. E se nós conseguimos amar, é porque Ele nos amou primeiro. “Nós amamos porque ele nos amou primeiro”(1João 4:19).

Assim como Ele estabeleceu medidas de amor para com aqueles a quem nos ordena amar, Ele próprio também nos revela o parâmetro do Seu amor - a vida do Seu próprio Filho – “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16).

A nós, é dada a prova: “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5:8).

As minhas faltas no amor a Deus, ao próximo e aos irmãos são pecados que me entristecem. Mas muito me alegra saber e ter a prova que Deus me ama, apesar de mim. Eu creio! Você crê?